quarta-feira, 28 de maio de 2014

Deixa a luz do céu entrar


Não posso dizer que nunca tenho dúvidas, nem posso desejar não tê-las enquanto, nEle, não tiver o coração do bem como meu próprio coração. Pois a dúvida é o martelo que estilhaça as janelas embaçadas por fantasias humanas e deixa entrar a luz pura. Mas eu afirmo que toda a minha esperança, toda a minha alegria e toda a minha força estão no Senhor Cristo e em seu Pai; que todas as minhas teorias de vida e crescimento estão enraizadas nele; que sua verdade vai pouco a pouco esclarecendo todos os mistérios deste mundo. [...] A ele pertenço, coração, corpo e alma, e ele pode fazer de mim o que lhe aprouver – não, melhor – eu lhe suplico para fazer de mim o que lhe aprouver: pois nisso está meu único bem-estar e liberdade.

George Macdonald, em carta endereçada ao Rev. MAcIntosh Mackay, 6 de maio de 1866. In: Greville Macdonald, George Macdonald and His Wife. Whitehorn, Califórnia, Johannesen, 2005, p. 374.

Universo glorioso


Não quero que entendas que finalmente estou convencido a seguir o ministério. A verdade é que este sentimento pouco a pouco tem ganhado terreno em mim. Que bom que não prossegui com [os estudos de] Química! Por outro lado, temo a mim mesmo – sou tão vaidoso, tão orgulhoso... Não tenho orado muito a respeito disso, pois parece tão distante de mim, como se ainda não tivesse chegado o momento de pensar nessas coisas... Amo mais a minha Bíblia – e nela estou sempre descobrindo coisas novas. Toda a minha educação da juventude me parece inútil. Tenho de aprender tudo de novo a partir da Bíblia... Se o evangelho de Jesus não é verdadeiro, posso apenas orar para que meu criador me aniquile, pois não há mais nada por que valha a pena viver; e, se é verdadeiro, tudo no universo é glorioso, exceto o pecado... Uma das minhas maiores dificuldades de consentir em pensar na vida religiosa é que eu julgava que teria de abandonar meus belos pensamentos e meu amor pelas coisas que Deus criou. Mas descobri que a felicidade que brota de todas as coisas não pecaminosas em si mesmas é aumentada pela religião. Deus é Deus da beleza; religião, o amor à beleza; e o céu, o lar da beleza. A natureza é dez vezes mais brilhante sob o Sol da justiça, e meu amor pela natureza é mais intenso desde que me tornei cristão – se é que de fato sou um. Deus não me deu estes pensamentos para em seguida proibir-me de desfrutar deles.

George Macdonald, em carta endereçada a seu pai, sem data. In: Greville Macdonald, George Macdonald and His Wife. Whitehorn, Califórnia, Johannesen, 2005, p. 108.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

"A Princesa Flutuante" e "A Chave Dourada"

Pouco a pouco, o Brasil vai descobrindo a obra de George Macdonald. Recentemente, houve dois lançamentos:

1) A princesa flutuante, pela editora Pulo do Gato.


2) A chave dourada, pela Editora Dracena.