terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

O florescer da humanidade



Quando um homem, com toda a sua natureza, ama e deseja a verdade, ele se torna uma verdade viva. Mas esta não se origina nele. Ele viu-a e lutou para adquiri-la, mas não a originou. A verdade viva, visível e originária, que abarca todas as demais verdades e todas as relações, é Jesus Cristo. Ele é verdadeiro: Ele é a Verdade Viva. (p. 100)

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A semelhança com Cristo é a verdade do homem, assim como o significado perfeito da flor é a verdade da flor... Como Cristo é o florescer da humanidade, assim o florescer de cada homem é Cristo aperfeiçoado nele. (p. 100)

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Cristo morreu para salvar-nos não do sofrimento, mas de nós mesmos; não da injustiça, tampouco da justiça, mas de sermos injustos. Ele morreu para que pudéssemos viver, mas viver como Ele vive, isto é, morrendo como Ele morreu – morrendo para si mesmo. (p. 103)

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O princípio número um do inferno é: “Sou dono do meu próprio nariz!”. (p. 103)

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A todos esses princípios do inferno ou deste mundo – são a mesma coisa, pouco importa se afirmados ou defendidos por muito tempo –, o Senhor, o Rei, os desmente. (p. 103)

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Se cometer um erro, Ele me perdoará. Não tenho medo Dele: temo somente, capaz de ver e escrever estas coisas, deixar de dar testemunho e tornar-me, afinal, um réprobo – não um rei, mas um falador; não um discípulo de Jesus, pronto para seguir com Ele para a morte, mas um debatedor da verdade. (p. 104)

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A noção de que a salvação de Jesus é a salvação das consequências de nossos pecados é falsa, quer dizer, uma noção limitada... Jesus não nos salva da punição; Ele foi chamado Jesus porque salvaria Seu povo de seus pecados. (p. 105)


C. S. Lewis (org.), George Macdonald: An Anthology. New York, Harper Collins, 2001, passim.

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